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Sindicato cobra reversão de demissões no HSBC

Em reunião realizada nesta sexta-feira (19) com a superintendência regional do HSBC, o Sindicato retomou as negociações específicas e deu encaminhamento a assuntos pendentes, principalmente quanto às seis demissões que ocorreram em retaliação aos bancários que aderiram à greve nos canais diretos da Vila Hauer e as nove demissões de funcionários devido ao suposto envolvimento em irregularidades da Assembleia Legislativa.

 

O banco alega que não tem condições de reverter as demissões dos funcionários que passaram pelo processo de sindicância interna no HSBC e que foram demitidos por suposto envolvimento com as irregularidades na Assembleia. Contudo, os três caixas foram demitidos por justa causa e os demais foram demitidos sem justa causa.

 

“Se existe irregularidade desses bancários constatada no período investigado, por que os caixas foram demitidos por justa causa e os demais não? Se os deputados citados não foram punidos por irregularidades, então que eles atuem em defesa desses trabalhadores que foram demitidos”, posiciona-se Otávio Dias, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região. “O Sindicato atua em defesa do emprego e continua atento às demissões de qualquer tipo”, salienta o dirigente.

 

Retaliação à greve – O Sindicato cobrou do HSBC a reversão das seis demissões de funcionários do Centro Administrativo do Hauer. O banco alega que os cortes foram por questão de performance. “É evidente que os funcionários foram punidos por participarem da greve”, afirma Carlos Alberto Kanak, membro da COE HSBC. O banco se comprometeu a rever os seis casos e retornar um posicionamento ao Sindicato.

 

Demais pendências – Ao serem cobrados na reunião, os diretores de relações sindicais do HSBC que participaram da reunião Antonio Carlos Schwertner, Gilmar Lepchak e Eliomar Scheffer se comprometeram a construir um aditivo à CCT que vise a criação de políticas de combate ao assédio moral. Também se dispuseram a negociar a renovação da Comissão de Conciliação Voluntária e a assinar os acordos pendentes para os setores de call center/telebanco, gestão de fraudes, data center e central de cobranças.

 

Fim dos interditos – De acordo com os representantes do HSBC, os interditos proibitórios de 2009 e de 2010 serão extintos. “O fim dos interditos foi um avanço no processo negocial”, comemora Otávio Dias.

 

Sem avanços – O Sindicato cobrou resposta sobre o desconto dos 15% na antecipação do PPR, para que não seja descontado na segunda parcela da PLR e também a implantação de um plano de previdência complementar fechado para todos os funcionários. Nestes dois quesitos, não houve avanços.

 

Na questão do PPR o banco ainda dará um retorno e na questão da previdência complementar, o HSBC não tem previsão de implantação e o assunto deverá ser retomado. “Vamos insistir nas questões do PPR a da previdência complementar, lembrando que a Apaba se encerra em 2012”, explica Otávio Dias. A Apaba é o plano de benefícios para funcionários do HSBC oriundos do Bamerindus, admitidos até 4 de maio de 1977, restando poucos beneficiários na ativa.

 

Participaram da reunião Carlos Alberto Kanak, Otávio Dias e Elias Jordão, presidente da FETEC-CUT-PR.

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