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Sindicato pleiteia anulação do interdito do HSBC

No final da tarde desta segunda-feira, 24 de setembro, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Paraná (Fetec-CUT-PR) foram notificados do interdito proibitório concedido ao banco HSBC pela 7ª Vara do Trabalho de Curitiba da 9ª Região do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). No mandado proibitório, a juíza Ana Maria das Graças Veloso intima as entidades sindicais a “se absterem de promover turbação ou esbulho que afrontem a posse do requerente (banco HSBC) sobre seus imóveis […], permitindo aos empregados e às demais pessoas que os frequentam o livre exercício do direito de ir e vir”. Caso a decisão seja descumprida, a multa é de R$ 50 mil.

Diante da notificação, na noite de segunda-feira (24), o Sindicato, através de sua assessoria jurídica, já ingressou com mandato de segurança pleiteando a anulação do interdito proibitório. Mas, até o momento, o pedido não foi julgado. Todos os anos, os bancos alegam a mesma coisa à Justiça: com a greve da categoria, seu direito de posse ou de propriedade de centros administrativos e agências estaria ameaçado. O Sindicato esclarece que, em nenhum momento, o movimento paredista põe em risco o patrimônio das instituições financeiras. Os trabalhadores grevistas que ficam em frente às agências têm como objetivo, apenas, esclarecer os motivos da greve à população e exercer seu direito de convencimento dos demais bancários. Sendo assim, por se tratar de uma ação do Código de Processo Civil, os bancos utilizam os interditos como um artifício para impedir o fortalecimento da greve.

Greve por adesão – Por conta da notificação judicial do interdito proibitório em favor do HSBC, nesta terça-feira, 25 de setembro, os quatro Centros Administrativos do banco inglês (Palácio Avenida, Kennedy, Vila Hauer e Xaxim) amanheceram com os portões abertos. No entanto, parte dos bancários continua de braços cruzados, exercendo seu direito de greve. O Sindicato esclarece que o interdito não proíbe a adesão ao movimento paredista e orienta os bancários a deixarem os telefones celulares desligados, para que os gestores não os obriguem a voltar ao trabalho. Em caso de pressão ou ameaça, guarde provas e denuncie as práticas antissindicais

 

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