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Sindicato protesta contra práticas antissindicais

Dirigentes sindicais de Curitiba e região fizeram a entrega de um cheque que simboliza a devolução do valor diferenciado da PPR, pago no mês de março.

Na manhã desta terça-feira, 03 de agosto, os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região fizeram um ato no Centro Administrativo e na Agência HSBC Palácio Avenida para marcar o Dia Nacional de Luta contras as práticas antissindicais. Bancários de todo o país protestaram contra as ações levadas a cabo pelos bancos na tentativa de inibir a livre organização dos trabalhadores. “Escolhemos o HSBC devido ao histórico de práticas antissindicais adotadas pelo banco anualmente, que vão desde acesso remoto até transporte dos funcionários por helicópteros”, explica Otávio Dias, presidente do Sindicato.

O protesto incluiu ainda a entrega de um cheque, no valor de R$25.989,69, simbolizando a devolução da PPR diferenciada paga no mês de março deste ano aos dirigentes sindicais. Desde então, o Sindicato vem cobrando explicações do HSBC. Diante do silencio, a entidade ajuizou ação de substituição processual em favor de todos os trabalhadores do HSBC postulando o pagamento da PPR 2009. O valor devolvido pelos dirigentes foi depositado em consignação à ação judicial. “Defendemos que o HSBC faça a distribuição do mesmo valor que foi creditado aos dirigentes a todos os bancários”, acrescenta Otávio Dias. A medida é imprescindível para que não existam dúvidas da categoria bancária em relação à idoneidade desta entidade sindical. “O movimento sindical não está à venda!”, finaliza.

Histórico – Os dirigentes sindicais liberados do HSBC de todo o país foram surpreendidos, no mês de março, com um valor referente à PPR diferente daquele pago a maioria dos membros do corpo funcional do banco. A medida adotada pelo HSBC, que beneficia os dirigentes sindicais liberados em detrimento do conjunto dos trabalhadores, causou desconfiança, estranhamento e perplexidade. Apesar de tentar estabelecer com o HSBC uma relação de diálogo e negociação, a atitude do banco foi interpretada como uma tentativa de silenciamento e desmobilização da entidade sindical. Todo o coletivo de dirigentes, independente dos bancos de origem, se sentiu ofendido com a notícia de um pagamento que beneficiava os dirigentes sindicais liberados do HSBC.

No dia 8 de março, em nome dos maiores sindicatos de todo o país, a Contraf-CUT emitiu um ofício para o HSBC exigindo tratamento isonômico entre os trabalhadores. Não há justificativa plausível para uma PPR diferenciada. Até agora o banco não respondeu oficialmente O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região defende que o mesmo critério em relação ao pagamento da PPR seja aplicado para todos os trabalhadores e não somente para alguns, conforme prerrogativa do CEO.

Veja as fotos do ato.

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