Na tarde do dia 18 de junho, representantes dos bancários de Curitiba e região e também de todo o Paraná estiveram reunidos com representantes do HSBC, no Centro Administrativo Palácio Avenida. Participaram da reunião o presidente do Sindicato, Otávio Dias, o secretário geral da entidade e coordenador da COE/HSBC, Carlos Alberto Kanak, e o dirigente Marco Aurélio Cruz, além do presidente da FETEC-CUT-PR, Elias Jordão. Por parte do banco, estiveram presentes os relações sindicais Antonio Carlos Schwertner, Gilmar Lepchak e Eliomar Scheffer.
O objetivo da reunião foi cobrar da direção do HSBC a necessidade de aumentar a segurança nas agências e unidades bancárias, adotar medidas pós-traumáticas (atendimento psicológico e remanejamento para outra agência) e de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em situações semelhantes a do gerente que foi sequestrado em Pinhais.
Os representantes dos trabalhadores também denunciaram o assédio moral que vem sendo praticado pelo superintendente regional do HSBC Sérgio Loução e um caso de assédio no Centro Administrativo Kennedy, que está sendo investigado. “Os casos de assédio denunciados pelos trabalhadores ao Sindicato evidenciam uma contradição do discurso do banco: enquanto a empresa afirma estar investido na formação de seus gestores, na prática, o que se observa é o contrário. E as consequências do tratamento inadequado são insatisfação e adoecimento dos bancários”, avalia Carlos Alberto Kanak.
Além disso, os dirigentes sindicais cobraram cópia do contrato do acordo de Programa Próprio de Remuneração 2010 (PPR), negociado com a Comissão do PPR, e retomaram a discussão que já consta na minuta de reivindicações específicas dos trabalhadores do HSBC sobre um plano de previdência privada. “Embora o HSBC seja uma das principais instituições financeiras do país, o banco ainda não tem um projeto de previdência complementar para seus bancários”, aponta Otávio Dias.
