Mais de 2.300 trabalhadores do Bradesco foram demitidos em plena pandemia. Só na grande Curitiba foram 200 demissões e mais 100 no interior do estado. O Sindicato dos Bancários tem realizado protestos na frente das agências e no dia 3 de novembro tem uma audiência com o Ministério Público do Trabalho. Em abril, os bancos privados haviam se comprometido com a categoria a não realizarem demissões durante a pandemia, mas o Bradesco está demitindo em massa e se recusa a negociar com a representação dos trabalhadores.
O lucro do Bradesco foi de R$ 7,6 bilhões no primeiro semestre e mais R$ 3 bilhões no último trimestre. Além da falta de humanidade com os pais e mães de famílias que estão sendo desligados durante a maior crise sanitária do século, a atitude do banco tem gerado uma onda de pânico entre os bancários que permanecem empregados, sobretudo nos que estão em tratamento de saúde.
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Financiários e Empresas do Ramo Financeiro de Curitiba e região tem recebido denúncias de que bancários afastados por adoecimento e em tratamento têm solicitado aos profissionais de saúde atestado de alta para poderem retornar ao trabalho, mesmo não estando aptos para tal. “As demissões em massa causaram desorganização em todos os bancários do Bradesco, que estão sempre se questionando se poderão ser os próximos demitidos. Já os trabalhadores em tratamento alegam medo de serem demitidos caso permaneçam afastados”, enumera a assistente social do Sindicato, Juliana Moraes.
O SINTCOM-PR se solidariza com os bancários e se coloca à disposição para apoiá-los. A luta da classe da trabalhadora é uma só: DIREITOS, DIGNIDADE E RESPEITO PELA VIDA! Esse está sendo mais um capítulo macabro do Governo Bolsonaro que claramente governa para a elite deste país e assola o povo com a fome, a miséria, as quase 160 mil mortes por covid e a aniquilação da classe trabalhadora.
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