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Uma gota de História

Antes, nós humanos vivíamos em tribos (120 a 10 mil anos antes de Cristo). Até que uma tribo mais forte dominou e escravizou a outra (surgimento do trabalho escravo).
Na Europa (Inglaterra, França, Itália, etc.), no ano 400 depois de Cristo, surgiu o Feudalismo. O senhor feudal (dono da terra) “deixava” o vassalo (trabalhador) ficar em suas terras, desde que entregasse maior parte da sua produção.

Em 1760 (Revolução Industrial), a população saiu da área rural e foi para a cidade trabalhar nas indústrias (Inglaterra-Europa). Surgiram as lutas da classe trabalhadora, que era obrigada a trabalhar 16 horas. Crianças de 6 anos também trabalhavam. Morria-se muito pelas condições que eram degradantes.
O conceito de “mais valia” é dessa época. Consiste no lucro entre a despesa com o salário e o valor do produto vendido.

Nesta época, o Brasil continuava rural e com trabalho escravo (1559-1888). As cotas aos afrodescendentes servem minimamente para reparar essa covardia histórica, em especial, ao povo africano. Há o surgimento da direita e da esquerda (1789). Na Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade, Fraternidade), os ricos ficaram sentados à direita do Rei e o terceiro estado (pobres), à esquerda. A França tentava definir seu rumo após a revolução.

O Dia do Trabalhador (01 de maio) surgiu após vários trabalhadores serem mortos em Chicago (EUA, 1886). Queriam a redução de jornada, que era de 13 horas por dia.
Em 1910, ocorreu a definição do Dia da Mulher, motivado pela morte em incêndio de 145 trabalhadoras.
O vermelho, utilizado nas manifestações, significava o sangue derramado dos lutadores. Sua origem remonta ao ano de 1450, quando, nas batalhas na Europa, a bandeira vermelha era símbolo de luta e resistência à opressão. Isso, em contraposição à bandeira branca que significava a “entrega e rendição”.

Vários partidos, movimentos e países usam o vermelho em suas bandeiras. Portanto, a crítica ao vermelho em contraponto à cor de nossa bandeira não cabe. Somos brasileiros e queremos o um País melhor e justo.
Hoje, atravessamos mais uma vez o debate entre direita e esquerda.
Em que lado você esta?
O desafio é identificar em qual lado devemos estar e se é o lado certo. 

Durante 500 anos, o Brasil foi governado pela direita. Houve um pequeno “soluço popular” no Governo Jango (João Goulart, 1961-1964) que assumiu após renúncia de Jânio Quadros. Mas deram o Golpe. Implantaram o parlamentarismo e tiraram seus poderes. O avô do Aécio, Tancredo Neves, foi o Primeiro Ministro. Em 1963, houve um plebiscito (consulta popular): o presidencialismo venceu. Jango assumiu seus poderes de presidente.

Entretanto, ao tentar as reformas que beneficiaria os mais fracos, aconteceu o Golpe Militar de 1964. A Globo reconheceu que apoiou o Golpe Militar, que também teve o apoio dos EUA.
Veio a campanha das Diretas Já, em 1985. Mas as eleições foram indiretas (só deputados federais votaram). “Ganhou” o avô do Aécio Neves, Tancredo Neves, que morreu antes da posse. Assumiu José Sarney. 

Em 1989, aconteceram as eleições diretas que não ocorriam desde 1960. O candidato da direita no segundo turno, Collor, venceu Lula. A Globo reconheceu que manipulou o debate. Mas Collor caiu. E FHC ganhou duas vezes de Lula. Até que, em 2002, Lula chega a Presidência. Não antes de assumir que não faria mudanças profundas. Faz um governo de inclusão social e com grandes resultados financeiros para as empresas. 
Lula fez sua sucessora Dilma Rousseff. Em sua reeleição, a direita, prevendo a volta de Lula em 2018, não aceitou a derrota. Abriu várias frentes de resistência com apoio da Globo (de novo), que bombardeia os brasileiros com fatos e assuntos produzidos nunca mencionados até então. Nunca se falou tanto em TCU, STF, STJ, PGR, TSE, Embargos de Declaração, Agravo de Instrumento, etc. 
Vazando e repetindo partes de verdades, criou um clima de confronto. Exemplo: os mesmos financiadores de campanha eram legais para a um e ilegais para outro.
Agora, os poderosos tentam convencer que só há um partido político corrupto. A Globo, por repetição, quer introduzir uma “meia verdade” que por sí só torna-se injustiça. Só a democracia pode nortear nosso comportamento. Só a democracia possibilitará ao nosso Brasil sair desta situação.

Viva a Democracia.
Viva o Brasil.

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